terça-feira, 10 de setembro de 2019

Capas de Gibis que me "marcaram" - 2

Continuando a "saga" das Capas de Gibis que me "marcaram", trago a edição de nº 28 do Homem Aranha da editora abril.

Lançada em outubro de 1985, a capa faz referência a um novo inimigo do Homem Aranha: "o Gigantesco Monstro de Lama". Esse monstro é resultado da junção do Homem Areia com o Homem Hídrico, 2 inimigos clássicos do amigão da vizinhança. Essa junção ocorre na hq da edição nº 27, quando eles estão brigando entre si por causa de ciúmes de uma mulher chamada Sadie Frickett. Os dois caem em um rio, durante uma tempestade, e faz com que "areia e água" se misturem criando o monstro de lama.
 
A história de abertura traz o monstro de lama indo atrás da Sadie, que é uma atriz de meia idade e que sente que o monstro não a quer machucar. Pelo contrário, como Sadie é uma mulher solitária ela começa a sentir o amor do monstro por ela. . (lembrem-se que tanto o Homem Areia quanto o Homem Hídrico gostavam da Sadie).
Sadie é encontrada pelo Monstro de Lama
Logo um produtor de teatro tem a ideia de fazer um show onde Sadie apresentaria o Monstro de Lama para a plateia. (opaaaa, Agora a história fica bem parecida com o famoso "King Kong"). 

Qualquer semelhança com a história do King Kong não é mera coincidência. kkk
 Bem, essa hq é bem interessante, pois mostra a solidão de uma pessoa (Sadie) que percebe o amor (do monstro) sem se importar com aparência física. Vale a pena conferir. 

4 comentários:

  1. Homem-Aranha, o herói que paga aluguel, fotógrafo freelancer que nas horas vagas ajuda a combater a escória que assola Nova Iorque, de assaltantes que agem nos becos e ruas a figurões do colarinho branco, como Wilson Fisk por exemplo, o Aranha sabe que nunca terá descanso porque desvio de caráter é algo endêmico, nunca vai acabar, mas pode ser contido. Frank Castle também ajuda Peter na faxina, a diferença entre os dois é que o Justiceiro só limpa uma vez, ou seja, não dá segunda chance, o aracnídeo costuma entregar pra mulher de olhos vendados que quando não está com a espada em seu colo, está segurando uma balança, Peter crê na ponderação da mulher que nada vê, já Frank prefere ser seus olhos e sua espada, creio que Stan Lee e Bill Everett se basearam neste símbolo romano para criar o pugilista cego Matt Murdock que também atende pela alcunha de Demolidor, fico imaginando como é morar na Cozinha do Inferno, será que é bem servido de ônibus? Quantas linhas têm? Metrô passa por lá? Pelo nome os aluguéis devem ser baratos, o Aranha que vive de galho em galho poderia morar lá, condução pra ele não é problema, sei que é o berço do Nick Fury.

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  2. Conheci os heróis e vilões da Marvel e da DC através das animações, os Superamigos ou Super Amigos era um desenho que eu adorava, a Liga da Justiça era o QG dos heróis, não me lembro do nome do QG dos vilões, adorava o Chefe Apache e o Lanterna Verde, dos vilões, gostava de um gorila e de um sujeito que usava escafandro que provavelmente devia focar seu ódio no Aquaman, não me lembro de seus nomes, outros desenhos animados que me recordo são do Homem-Aranha em aventuras solo; Namor em uma animação muito rudimentar que provavelmente foi produzida na década de 1960; aventuras solo da Mulher-Aranha; Flama, Homem de Gelo e Homem-Aranha, esse eu adorava; a clássica série do Hulk que não era de animação, o monstro era interpretado por Lou Ferrigno, há uma cena em um tribunal em que Stan Lee aparece no júri apenas fazendo figuração, as transformações eram espetaculares, me borrava de medo! Naquele tempo não sabia das existências de DC e Marvel, percebia que havia uma separação, nunca que via o Super-Homem com o Hulk ou com o Capitão América, Homem-Aranha contracenando com Batman ou Super-Homem nunca que via, me dava conta desta separação, só vi uma vez um jogo (acho que era um jogo, talvez jogo da memória ou ludo) que unia os personagens das duas empresas em um mesmo produto, aquilo que vi foi uma espécie de crossover fora dos quadrinhos, me chamou a atenção, tanto que nunca esqueci. Thor, Namor, Hulk, Homem-Aranha, Capitão América, Homem de Ferro e Coisa eram bastante difundidos em animações, jogos, brinquedos e principalmente nos quadrinhos, o Coisa era o único que eu não sabia o nome, a figura do Ben Grimm foi bastante difundida fora dos quadrinhos. Nos anos 80 e início dos 90 eu detestava esta categoria de HQs, quando chegava nas bancas pra comprar Lulu e Bolinha, Turma da Mônica, Recruta Zero, Disney, Trapalhões 2ª versão, Turma do Arrepio, etc, sempre me deparava com figuras como Conan que sabia associar o nome à figura, apesar de até então nunca ter lido sequer uma história sua, Fantasma (que não é DC nem Marvel) também associava o nome à figura, Tex idem, a figura do Justiceiro pra mim era clássica, porém não sabia seu nome, o mesmo ocorria com Destino e Feiticeira Escarlate, Demolidor às vezes confundia com o Flash, o velocista eu conhecia bem por causa dos desenhos animados, as figuras do Wolverine vestido a caráter, à paisana e seu nome são três elementos que me eram familiares e não sabia que os três eram apenas um, não associava o nome às duas figuras, comecei a gostar dos quadrinhos Marvel por causa da animação dos X-Men de 1992, aí comecei a entender aquela separação que tanto me chamava atenção.

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    1. Muito bom seu comentário. Vejo o quanto és nostálgico igual a mim. Eu gosto bastante dos gibis da época da Abril. Foram através delas que conheci os personagens da Marvel e DC. e claro, também os infantis. Essa capa da postagem eu tenho. E várias outras. Sempre as releio. Não curto muito as atuais. Grande Abraço e obrigado pelo rico comentário.

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    2. Colecionei títulos Marvel de1994 a 2000, meu foco principal estava nos mutantes, porém, curtia bastante Homem-Aranha, Hulk, Motoqueiro Fantasma, Justiceiro e Demolidor. Nostalgia é comigo mesmo, eu que lhe agradeço, Roniere!

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