sexta-feira, 5 de julho de 2019

26 anos do Zooropa

Zooropa o 8º Álbum de Estúdio chegou as "lojas" exatamente no dia 05.07.1993. Há 26 anos, portanto.


Esse é o meu álbum preferido do U2. Uma forma de mostrar toda a versatilidade do Bono e sua "turma".

Essa versatilidade resulta em um Discaço. O mais diferente e experimental já feito pelo U2, e ao mesmo tempo o mais europeu e o mais antenado com o mundo em transformação da época. 
 
A Alemanha havia se reunificado recentemente, a União Europeia tornara-se realidade, o comunismo estava se dissolvendo, a internet dava os primeiros sinais de vida, e a saturação de imagens, informação e opções para o ser humano já era a marca da “ZooTV Tour”, a melhor turnê já feita pelo U2.
 
 A música de abertura: "Zooropa" (dá nome ao álbum) fala das formas do capitalismo e do consumo desenfreado da população. 

“Babyface” é uma balada obsessiva tanto em sua melodia quanto na letra, seguida pela excelência de “Numb”: uma série de sons em que a voz de Edge, intencionalmente monocórdica e monótona, diz ao ouvinte “o que não fazer”. 
 
A mais dançante do disco (e minha favorita), “Lemon” fala do homem moderno com uma batida que poderia ser classificada como “dance music europeia". Bono fez essa música ao assistir um vídeo tape onde sua mãe, já falecida, vestia um lindo vestido de cor "limão".
 
A belíssima “Stay”, fala de uma personagem sentir-se viva apenas quando seu companheiro a machucava.

A música seguinte, “Daddy’s gonna pay for you crashed car” tinha um trecho de música soviética tirado do álbum “As canções favoritas de Lenin”. É também a canção que marcava a transformação de Bono em MacPhisto durante os shows seguintes da “ZooTV Tour”. 
 
The Fly / Mr. Macphisto
 
 
“Some days are better than others” era mais uma reflexão sobre os então dias atuais, talvez a música mais próxima de “Achtung Baby”. 
 
“The first time” era uma reflexão sobre a história bíblica do Filho pródigo”.
 
“Dirty day” homenageava Charles Bukowski.

“The Wanderer”, canção pós-apocalíptica cantada por ninguém menos que Johnny Cash. 
 
Eleve-se, ouça U2!
 
 
 

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